domingo, 27 de junho de 2010

Textinho de algum tempo.

O Universo é um organismo em expansão, pulsante ou não, formado a partir de um ponto primordial com uma quantidade magnífica de energia. Tudo que conhecemos tem uma origem comum. Tudo que vemos é um desenrolar caótico de fatos que transformaram poeira estelar em seres vivos. Nossa história não é curta.... Portanto, não deixe sua vida passar sem olhar para trás e perceber a responsabilidade que temos perante a História. Deixe toda cultura de massa dominadora de lado e vá ler um livro, vá descobrir mais de si, vá viver a Natureza, viver a Terra, viva a Terra!, essa mãe que abriga tudo que conhecemos sem o atraso das grandes distâncias universais.

Mais um momento, mas um lindo momento.

Ontem à noite o calor do corpo daquela que conheci invadiu descaradamente meu corpo e meu coração.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Catarsezinha sem importância

Não sei, realmente, até quando irei aguentar. Os dias passam. Uns são bons, tiro deles momentos bons. Outros se incrustam de pequenezas que me desgastam profundamente. Uma constante na minha cabeça é a importância do estar aqui e agora. Vejo tantas pessoas tão preocupadas com certas coisas irrelevantes para essa curtíssima viagem chamada Vida que em certos momentos me sinto mais solitário do que almejo. A solidão. Essa escolha que me acompanha desde sempre. Se "todo artista é um solitário", como dizia um poeta, às vezes me figuro artista: de formas disformes, inimagináveis, incomuns. Existem momentos em que sinto muita falta de um abraço verdadeiro e demorado. Existem momentos em que sinto falta de uma mulher. Existem momentos em que quero explodir e dar à Terra algo para comer. Todo fim de dia é um fim de mundo. E a noite, tão rápida! E o dia se passa por trás de uma máscara, por detrás de um óculos. Enquanto isso Deus vai enganando a todos nós.

Poeminha de quarta-feira a noite

O Suassuna hoje veio me cobrar,
Pediu pra misturar o erudito ao popular
E eu, populeiando no pensamento
eruditando na cabeça
Vi que a única certeza
É que certeza nenhuma há

Entre conceitos e concepções vindos de lá
Lá, lá das oitocentas
Permaneço ainda dúbio,
Na verdade verde,
Mas ainda hei de achar
Sem encontrar, permeando pelas ruas da vida,
Propondo, já que o fim não há,
Uma casinha que me sirva de orgulho,
Um dia-a-dia sempre novo,
E um netinho pra brincar.