sábado, 13 de março de 2010

Em busca da felicidade.

Em música, em artes plásticas, em textos, em arquitetos.... Tento entender o mundo através de uma visão particular de cada coisa, aceitando o caos (essa organização natural do Universo que ainda não nos é compreensível fisicamente, metodologicamente, mas que ao Pensamento Sensível parece agradável) e me figurando artista em construção. Escolhi um caminho que não sei ao certo se nasci para isso. Escolhi um caminho que me pode trazer decepções. Escolhi um caminho que dificilmente me trará riquezas materiais. Mas, enfim, parto do princípio de que sendo a Vida uma passagem passageira (percebo isso a cada dia), tento fugir de despedidas, fugir de amores (é o que mais me dói), fugir de cotidianismos, de pensamentos comuns, de buscas comuns, de capitalismos e de prisões, sejam elas de quaisquer modelos ( aqui, amplie o significante "prisões").
Busco o convívio, busco o conhecimeto, talvez o reconhecimento, busco falar apenas do que tenho certa certeza, busco entrar em consonância com o Universo magnífico do qual pertenço. Certo dia alguém me disse que busco "o poder e a glória", tento não pensar assim, embora, mesmo podendo ser inconsciente, uma vontade reprimida, tenho medo de achar que é verdade.

Arquitetura e Urbanismo, será esse o caminho para passar pela Vida da maneira que imagino? Será essa uma escolha feliz? Não sei. Às vezes tento negligenciar o "pensar no amanhã"... Talvez seja uma escolha imatura, mas prefiro acreditar que a Vida me guiará por caminhos corretos (corretos não necessariamente se lê bons). Aceito a morte como um fim natural, como parte de um processo necessário para se manter a Vida na Terra. Gosto da Terra. Não acredito que o ser-humano seja mais especial que qualquer outra espécie. Acredito que a matéria é reaproveitada em todos os âmbitos possíveis. Eu sou hoje o que constituia antes uma planta, um boi, um pássaro, uma rocha, um meteoro, uma estrela... A consciência (aqui se lê alma) é uma propriedade que faz parte desta etapa de ser humano. Amanhã serei uma planta, um boi, um pássaro, com suas devidas propriedades, apenas. Talvez por medo de ser apenas uma mínima parte de um processo contínuo e continuado a humanidade tenta tanto se impor frente à Natureza. Talvez por medo de não se achar tão importante assim nem eterno como gostaria a humanidade criou as religiões.

Neste exato momento estou meio carente.

Um comentário:

  1. arquitetura é só um curso, muito bom. não acaba aí né. relaxa (olha quem fala) digo, vc não é sua profissão
    ou eu li a forma na arquitetura. muito bom mesmo, bem pequeno
    abraço

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